Perséfone
Alguns dias depois me sentia bem o suficiente para começar a andar, ainda era dolorido colocar os pés no chão e caminhar, mas não aguentava mais ficar na cama o dia inteiro sendo mimada por todos.
Tudo o que queria era torturar a pele de Henric e do seu parceiro torturador.
— Ampliei a segurança de todos os membros da família — Cosmo avisa ao meu pai, ele somente assente e sai da sala deixando-nos sozinhos.
Suspiro angustiada com a tensão entre os dois, que consequentemente deixava todo o ambiente tenso também.
— Papai vai amolecer com o tempo — digo nervosa com essa situação, ele apenas concorda colocando as mãos dentro dos bolsos frontais da calça como se não se impostasse com a atitude do meu pai.
Cosmo será o genro dele, então meu pai terá que superar isso em algum momento.
— Vamos. Vou te colocar dentro do carro — Cosmo me pega em seus braços antes que eu possa protestar.
A quem quero enganar?
Adoro ser envolvida em seus braços.
[...]
O cheiro forte agride minhas narina