"Heilel é um anjo da guarda persuasivo e sedutor, mas que tem uma difícil cisão nas mãos: manter sua lealda a us ou salvar a alma suicida uma suas protegidas. Seria uma tarefa fácil se não fosse o fato ter um vín afetivo a jovem. Ciente suas responsabilidas, e não vendo outra saída, ele abdica sua posição no Céu e entrega sua alma no lugar da la. No Inferno, ao lado da porosa Lilith, ele irá scobrir que há muito mais por trás ssa simples barganha, e que tanto us o a mônio estão envolvidos ma aposta cujo o sfecho po igir um preço ainda maior si mesmo.
Ler maisNão foi difícil chegar à clínica de Heilel, nem alcançar seus inúmeros corredores e descer por eles rapidamente. Era quase como roubar o doce de uma criança – uma parte de seu eu, sorria – Ninguém a interceptaria. Entretanto, era terrivelmente absurdo ver seu cérebro se contrapor aos seus passos e mesmo assim, seus pés seguirem por direções contrárias a sua vontade. Seu sangue ardia, seus sentidos estavam apurados mais do que o normal, e o salto do seu sapato bateu contra o chão de mármore branco estalando sua entrada na clínica. Aquela parte do seu eu sabia onde e como buscar o que queria, e não havia nada que a fizesse parar. Não até se deparar com o louro ali
27 de maio de 2006– Heilel? – ela acordou sobressaltada, fitando as paredes lilases a sua volta. – Heilel... – Respirou fundo, vendo-se sozinha no quarto e erguendo-se da cama. Dirigiu-se à peça contígua, que lhe servia de toucador, parando à frente do pequeno espelho sobre a pia. Lavou calmamente o rosto e olhou-se no espelho; seus chocolates se alargaram aos poucos, percebendo a longa camisola rosa de cetim que lhe envolvia delicadamente a pele e se abria num decote valoroso a suas costas. Sua surpresa era ainda maior do que sua expressão permitia por usar uma peça t&atil
24 de maio de 2006– O que ainda quer de mim? – ele resfolegou, fitando o vai e vem dela do toillet.Os olhos semicerrados, a respiração num sopro abafado. Ela apenas balançou o exame á altura de seus olhos, entre lençóis de seda rubros. O sorriso no rosto dela, a careta, no dele.– Reze, anjinho... – Sorriu-lhe maliciosa. – Para que o teste dê positivo.– 18 de maio de 2006– E então? – ele perguntou da porta, o ombro apoiado contra o beiral. Os braços cruzados sobre o peito e os cabelos pretos formando uma cortina lisa e perfeita, que dava aos seus traços uma beleza quase etérea. Os chocolates dela se abriram parcialmente e ele entrou no quarto, completando: – Dormiu bem?Ela desviou o olhar do dele, tentando se esconder atrás do lençol.– Mais do que deveria, eu acho...– Capítulo 14
14 de maio de 2006– Bonjour – deixou no ar, vendo-a estreitar os olhos e colocar a palma da mão entre eles e a réstia de luz que invadia a suíte.– Que horas são?– Quase onze. – O louro sorriu-lhe com o jornal aberto. – Sabe falar o idioma japonês? – Ela se ergue
13 de maio de 2006– Isso está estranho. – Ela tentou inutilmente fechar os botões do vestido salmão às suas costas, e descasou-os. Bufou e lançou uma careta para seu reflexo no espelho. – O que faria agora? – Suspirou desanimada. Havia espantado as duas mulheres que a ajudavam, porque elas simplesmente reclamavam que era impossível fazer um penteado decente naquele cabelo curto. Quem pediu ajuda para elas? Sentou-se na beira da cama emburrada. Tinha que fechar aquilo de alguma forma, mas faltavam menos de quinze minutos para o h
Último capítulo