Alexander Muller
Eu estava na sala de espera do hospital, a cabeça cheia de preocupações por Clark, quando o celular vibrou em meu bolso. Atendi, sem prestar muita atenção, já acostumado às chamadas de rotina. Era um vendedor da loja de móveis que Zara tinha visitado.
— Senhor, sua esposa deixou o carro na entrada da loja, mas ela não voltou para buscá-lo — disse o homem, com um tom hesitante.
Minha mente ficou confusa. Como assim, ela deixou o carro e desapareceu? Eu tentei manter a calma e perguntei se ele sabia onde ela estava.
— Não, senhor. Ela apenas deixou o carro e saiu a pé, não sabemos mais do que isso — respondeu o funcionário.
Eu não pensei duas vezes. Desliguei o telefone, avisei à equipe médica que precisaria sair, e corri para a loja. Chegando lá, o funcionário apontou o carro de Zara no estacionamento, mas ela não estava por perto. Nada parecia fazer sentido.
Peguei o carro e dirigi rápido até a mansão dos meus pais. Quando cheguei, encontrei minha tia Helena já prese