AVISO DE GATILHO! Essa obra tem cenas de agressão contra a personagem, quem for fraco para isso, recomendo que não leiam. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Minha vida sempre foi repleta de tristeza e dor, sempre estive com correntes em volta do meu corpo, me mantendo no lugar. Mas logo a minha vida foi mudando e a luz em meus olhos voltando a ter o brilho que um dia se perdeu. Porque essas duas pessoas se importaram comigo ao ponto quebrar essas correntes em volta de mim. Eles fizeram eu começar a me amar e me achar linda. Eu os amo mais do que tudo. Por causa deles hoje eu estou feliz.
Ler maisMadison Conner.
Nunca pensei que minha vida acabaria dessa forma, sendo agredida pelo meu próprio pai só pelo simples fato de eu existir. Ele tem ódio de mim, por causa que a minha mãe morreu ao me dar à luz, os médicos disseram para ela que a gravidez seria de risco e que ela poderia acabar perdendo a vida na hora do parto. Mas mesmo assim ela quis arriscar, consequentemente a sua vida se perdeu ao dar a luz a mim. Esse é o motivo que o seu ódio é direcionado para mim. Eu matei a minha mãe, tirei a pessoa que o meu pai mais amava nessa vida, assassinei a minha própria mãe.
Desde pequena eu venho sofrendo agressões físicas pelo meu pai, torturas mentais, minha mente está cheia de pensamentos depressivos, pensamentos de mortes. Já tentei várias e várias vezes tirar a minha vida, meus pulsos estão cheios de cicatrizes, tenho o azar de sobreviver. Além de ser espancada por ele, ainda sou a empregada da casa, tenho que fazer todos os afazeres, tenho que cozinhar, mas não tenho permissão para comer, a não ser que ele der a ordem. Tem momentos que eu só me alimento das sobras do prato dele, minhas roupas não são as melhores, já que ele não compra nada para mim.
Eu não aguento mais isso, não suporto mais esses abusos físicos e mentais, eu só queria desaparecer desse mundo. Infelizmente eu nunca consigo morrer, porque todas as vezes que corto os meus pulsos, acordo em cima da cama com eles enfaixados. Ele sempre acaba me encontrando e cuidando dos meus pulsos feridos, no começo eu pensei que ele poderia se sentir culpado com o jeito que está me tratando, mas o que ele disse está constantemente presente na minha mente.
'' Preocupado com você? Nunca! Eu só não quero que você tire essa sua vidinha de merda! Você não merece morrer, a única coisa que você merece é sofrer por tirar a mulher da minha vida. Irei transformar a sua vida em um inferno!! ''
Meu mundo desabou ao ouvir essas palavras, eu não tenho culpa dela ter me escolhido ao invés dela, eu não tenho culpa! Mas tem vezes que eu me culpo, tudo em volta de mim é caos, sofrimento, dor. Eu sinto que não tenho vida, basicamente é isso mesmo, eu não tenho controle sobre a minha vida. Não posso morrer, não posso ser feliz, não posso ter amigos, não posso ter ninguém ao meu lado. A solidão é a minha eterna companhia, seja onde for, ela sempre está comigo lado a lado.
Hoje eu tenho vinte anos, comecei a fazer faculdade a um ano atrás, só que ele me deu um aviso. Se eu contar sobre o que está acontecendo comigo para alguém, essa pessoa irá sofrer as consequências, infelizmente eu também. Meu pai se envolve com pessoas erradas e faz coisas ilegais, então desde o ensino médio eu tenho afastado as pessoas que tentaram ser meus amigos, eu os trato mal e ajo friamente com todo mundo, os afastando de mim. Mas a única coisa que eu mais queria era uma companhia, um amigo para me ajudar, só que eu não quero prejudicar a pessoa só porque eu preciso dela.
Eu sempre amei artes, amo desenhar, é a única coisa que me mantém viva, consigo transmitir tudo o que eu sinto para o desenho, é algo maravilhoso. Por isso eu escolhi a faculdade de artes, eu tive que implorar a ele para poder fazer faculdade, quando eu terminei o ensino médio. Fui espancada várias e várias vezes, fiquei desacordada durante três dias ou cinco por causa dos meus ferimentos, mas mesmo assim eu não desisti, continuei pedindo e pedindo até ele dar permissão para que eu faça.
Fiz o SAT e consegui passar com os maiores pontos, para eu ter meus materiais eu sofri bastante, quantas noites eu fiquei chorando no meu quarto com as dores em meu corpo, com o meu braço quebrado, roxos pelo meu corpo todo, mas não desisti, já que não tem como eu desistir, eu não posso nem morrer em paz, então o que me resta é tentar pelo menos ter uma vida nesse mar de sofrimento.
Foi bem difícil para mim ser fria com aqueles que tentaram ser meus amigos, eu me sentia tão culpada em ser tão cruel com eles, mas eu não tinha escolha, tem que ser desse jeito.
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08:30 — Casa dos Conner — EUA — Washington.
Eu estou acordada desde cinco horas da manhã, porque antes de eu ir para a faculdade, eu tenho que limpar toda a casa e deixar a comida dele pronta, se eu não fizer isso, serei espancada e forçada a ir para a faculdade toda machucada. Ainda estou me recuperando da surra que ele me deu só porque eu cheguei um pouco tarde em casa, eu não tenho dinheiro para ir de ônibus, então eu vou caminhando até a faculdade, demoro uns trinta minutos para chegar lá, se eu estiver muito machucada, demoro uma hora. Meu corpo dói muito, mas infelizmente não posso fazer nada.
— Cadê a porra do meu café garota!!? — Tomei um susto com o seu berro.
Peguei a bandeja e fui levando até a sala de estar onde ele está sentado.
— A-Aqui. — Coloquei na mesinha.
Puxei a manga da minha blusa até cobrir a minha mão em um sinal de nervosismo. Mordi os lábios com força quando ele agarrou o meu pulso com bastante força, tenho certeza que vai ficar roxo.
— Se você chegar tarde de novo! Eu vou te espancar tanto, garota. Mesmo que você desmaie, irei continuar te escapando! Fui claro? — Acenei com a cabeça várias vezes. — Responda porra!!!
— S-Sim. — Engoli a vontade de chorar.
— Muito bem. — Largou o meu pulso e puxei rapidamente até o meu peito, vejo que ficou marcado. — Cai fora daqui!
Voltei para a cozinha correndo e peguei a minha mochila em cima do balcão e fui saindo pela porta dos fundos com o meu coração batendo rapidamente.
Meu coração só falta sair pela minha boca, fiquei com tanto medo, pensei que ele iria me bater novamente. Ah, mas uma vez sem comer, estou com tanta fome, nem tenho dinheiro para comprar alguma coisa.
Porque tenho que sofrer tanto assim? O que eu fiz para merecer isso?
Tomo cuidado com o chão molhado, já que passou a madrugada toda chovendo, vejo uma poça de água e observo o meu reflexo.
Estou tão magra, quer dizer, eu sempre fui magra.
Minha aparência não é algo surpreendente, a cor da minha pele é morena clara, meus cabelos lisos são pretos bem escuros, a cor dos meus olhos são de cores diferentes, já que nasci com heterocromia, o lado esquerdo é azul claro e o lado direito é verde claro. A minha altura é média, já que eu nem me alimento direito, como iria crescer? Tenho um metro e cinquenta e nove, sou bem magra, não tenho muito peito, nem tenho muita bunda.
Mas tem uma coisa que eu reparei é que estou um pouco pálida, não é em novidade isso
— Melhor eu ir andando antes que eu chegue tarde.
Madison Maxwell.Dez anos depois.— Devemos acordar ela?Escutei a voz da nossa filha.— Sim, mamãe mandou acordar a mãe.Sorri de leve.— Mãe? A senhora está acordada?Não consegui me segurar e ri.— Ela está acordada. — Os dois subiram em cima de mim.— Eii! — Os virei e comecei a fazer cócegas.— Hahah! P-Para mãe.— Vocês me acordaram. Agora vão experimentar a minha fúria.Eles começaram a gargalhar.— Baby, assim você vai matar os nossos filhos. — A Hailey falou entrando no quarto rindo.— Eles merecem por me acordarem.Nossos filhos estão bem grandes, o nosso filho Henry tem onze anos e a nossa filha Sophia tem dez anos. Ela puxou a cor dos meus cabelos e a cor dos olhos do Dom, ela é uma cópia perfeita nossa, assim como o Henry.— Eles queriam te acordar porque está nevando. — Olhei para a janela e vejo neve caindo.— Sim, mãe. Vamos lá pra fora, vamos. — Henry falou ficando em pé na cama.— Sim, mãe. Vamos. — Agora foi a vez da Sophia.— Tudo bem. Mas vão colocar suas roupas d
Dominic Maxwell.Três dias depois.Eu não consigo acreditar que finalmente tenho o nosso filho em nossos braços, mas fiquei com tanta pena da Hailey, ela sofreu tanto. Mas felizmente ela está bem. Eu fiquei tão feliz quando soube que seria pai, ter um filho com a mulher que eu amo é incrível demais. Então passei a focar mais ainda nela, junto com a nossa Madison. Ela ficou cuidando da Hailey sem reclamar, na verdade, ela gostava.No começo foi bem difícil eu estar presente, porque a empresa precisava de mim. Mas assim que resolvi as coisas, comecei a trabalhar em casa para ter tempo com as minhas mulheres, principalmente estando presente quando a Hailey entrasse em trabalho de parto. Não sei se vou ser um bom pai, mas irei me esforçar para fazer o meu filho feliz, fazer minhas mulheres felizes.Agora que a nossa mulher teve o nosso filho, ela vai precisar descansar, o médico disse que ela não pode fazer nenhum esforço para não abrir os pontos. Vamos cuidar da mãe do nosso bebê, sei qu
Hailey Maxwell.Oito meses depois.Durante esses meses, muitas coisas aconteceram. A melhor coisa foi a morte daquele filho da puta, eu quase soltei fogos de tanta felicidade que senti. Segunda coisa, eu e a nossa princesa voltamos a estudar, até o momento que eu não iria mais poder, por causa da gravidez. Meus amores se tornaram tão bobos, sempre estão cuidando de mim, a Madison traz café na cama, ela está sendo tão cuidadora comigo. Assim como o nosso homem, quando eu fiz cinco meses, ele começou a me carregar para o andar de baixo, disse que eu não poderia mais subir e nem descer escadas sozinha.Tivemos alguma brigas por causa dos meus hormônios, mas sempre nos resolvemos com sexo. Teve um dia que o Dom estava no trabalho, eu queria muito me masturbar, mas não conseguia alcançar a minha boceta, então a nossa princesa me chupou tão gostoso que gozei em segundos. Ela ficou muito boa nisso. Meus desejos sexuais aumentaram muito, sempre quero ser fodida pelo Dom e ter a Madison chupan
Madison Conner.Depois do Dom ter conversado com os seus advogados, nós vamos para casa, estamos precisando de um banho para relaxar. Ele nos falou que a morte daquele homem vai ser daqui a dois dias, não sinto nenhuma pena ou alguma compaixão. O que ele fez não tem perdão, quero que ele sofra no inferno.Agora que estou curada da minha anemia, estou sem o meu gesso, posso agora cuidar deles dois. Não deixar tudo nas costas da Hailey, ela merece ser mimada do mesmo jeito que me mimou. Quer dizer, os dois merecem.Chegando em nossa casa o Charles estacionou na garagem, logo descemos e fomos indo para dentro, enquanto o Dom conversava com ele.— Hoje foi muita emoção para nós. — Digo indo me sentar no sofá. — Quero tomar um banho e ficar a tarde toda abraçada com vocês. — Ela riu e veio se sentar ao meu lado.— Talvez possamos fazer algo mais interessante. — Sugeriu com um sorriso malicioso.— Sério? E o que seria? — Perguntei me aproximando dela.— Hum, eu não sei. — Fez cara de pensat
Madison Conner. Percebi que ele estava furioso, virou o seu pescoço para mim e vi o quanto que ele estava com irado. Até o seu advogado não sabia mais o que fazer, parecia bem nervoso.— A primeira vítima é a senhorita Scarlet Cooper. — Uma jovem se levantou bem envergonhada.Ela foi até a cadeira, fez o juramento e se sentou.— Nos conte sobre aquele dia, senhorita Cooper. — Ela suspirou.— E-Eu estava voltando do trabalho quando... Quando fui parada por ele... Tentei me afastar, mas segurou o meu braço e apontou uma arma para mim, disse que se eu gritasse me mataria. — Ela começou a chorar. — E-E-Ele me levou p-para um beco e... E abusou de mim v-várias vezes... Depois foi embora.Coloquei a mão na boca em choque, esse filho da puta!!Ela não parava de chorar.— Muito obrigado, senhorita Cooper. Pode voltar para o seu lugar. — Ela se levantou e foi voltando para o seu lugar. — A segunda vítima é a senhorita Vitória Schmitt.Era também uma jovem mulher da mesma altura que a outra, e
Madison Conner.Quando o Dom voltou para o seu lugar, a juíza entrou, todos no recinto se levantaram.— Podem se sentar. — Um policial falou.Todos nós nos sentamos novamente, a Hailey segurou a minha mão, para me dar apoio.— Todos estão presentes? — Perguntou.— Meu cliente ainda está vindo, sua excelência. — O advogado daquele homem respondeu.— E porque ele está atrasado? Todos deveriam estar aqui às onze e meia.— Infelizmente ele acabou levando um tiro no ombro, excelência. Por isso ele está um pouco atrasado. — Ela não falou mais nada.A porta foi aberta pelos policiais carregando ele, fiquei tensa no lugar, rapidamente os dois apertaram minhas mãos, me tranquilizando.— Vejo que todos estão presentes. Então vamos começar o julgamento. Advogados, por favor.O advogado de defesa se levantou, assim como o advogado de acusação.— Podem começar.Os dois se encararam.— Irei deixar o advogado de defesa começar, sua excelência. — Falou o advogado do Dom.— Como quiser. — Ele voltou p
Último capítulo