Rahmi Krishnan é um turco milionário dono de uma rede de Hotéis pela Turquia. Ele é um mulherengo incorrigível que nunca se apaixonou de verdade, porém em uma viagem a negócio ao Brasil, O Magnata turco conhece a bela Pérola Negra, Rebeca Medeiros uma brasileira cheia de samba no pé e de um rebolado que eu deixa louco. Ele decide te-la para si, ali mesmo na festa que ambos estavam, Rebeca também não resiste a intensa atração pelo turco cede sem pensar é um intenso interlúdio de paixão ela é uma típica mulher brasileira cheia de vida apesar de não acreditar no amor desde que pegou seu namorado com outra, dizendo então a bela jovens até curtir. O encontro casual era tudo que ambos queria um do outro, e por isso no dia seguinte cada um seguiu seu caminho. Mas para o belo turco tudo mudou completamente, pois após a intensa noite de sexo com a bela Rebeca, o magnata mulherengo ficou imprestável, Rahmi desde então não conseguiu mais transar com nenhuma outra mulher, e para piorar a situação após voltar à Istambul sua mãe obriga a ficar noivo de uma mulher adequada que ela própria escolheu. O tempo passou, mas um encontro picante marcou a vida de Rebeca, ela tentou seguir com sua vida e seu sonhos de adolescente de deslanchar na carreira de pintora de telas modernas e chamativas e por isso uma surpresa do destino com uma viagem à Istambul, a levou a encontrar novamente belo homem de olhos de cor de Esmeralda que ela nunca esqueceu. Novanente a atração foi imediata. Porém para os dois ficarem juntos, haverá muitos obstáculos e conflitos a serem superados, Inclusive a diferença de cultura e também a família do magnata que fará de tudo para atrapalhar o Apaixonado casal.
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Cheguei ao Brasil às oito da manhã para uma série de compromissos profissionais. Enquanto me preparava para minha primeira palestra, meus pensamentos vagavam pelos velhos tempos, me levando direto a Roberto. Não hesitei em procurá-lo. Sabia que ele ficaria feliz em me ver e, sinceramente, a ideia de passar esses dias sem alguém de confiança para me acompanhar me parecia insuportável. Nos conhecemos na faculdade, em Istambul. Roberto era um verdadeiro prodígio ganhou uma bolsa para estudar Direito, enquanto eu cursava Arquitetura, bancado pelos meus pais. Eu nunca fui o mais dedicado, mas com esforço e influência familiar, me formei e tracei meu próprio caminho no mundo dos negócios. Ele, por outro lado, se tornou um advogado respeitado e, assim que terminou seus estudos, retornou ao Brasil para abrir seu próprio escritório no Rio de Janeiro. Ao encontrar seu número no celular, liguei. Ele atendeu rapidamente e nossa conversa foi como se nunca tivéssemos nos afastado. Nos encontramos no mesmo dia e, em pouco tempo, já retomamos nossa velha dinâmica. Passei três dias imerso no que o Rio de Janeiro tem de melhor a oferecer, sempre com Roberto como meu guia turístico. Apesar de não gostar de lugares barulhentos, aceitei seu convite para conhecer a Lapa. Não que eu apreciasse esse tipo de ambiente, mas estar ao lado de um velho amigo tornava tudo mais suportável. Olhando para trás, vejo o quanto minha vida mudou desde que deixei a faculdade. Construí um império. Tornei-me um dos empresários mais poderosos do ramo hoteleiro. Bilionário. Influente. E, claro, desejado por mulheres do mundo inteiro. Diferente dos homens da minha família, que seguem as tradições com devoção, sempre acreditei que as regras existem para serem quebradas. Meus pais, apesar de amorosos um com o outro, insistem que eu siga o caminho deles: casamento, filhos, uma vida estável ao lado de uma única mulher. Mas só de pensar nessa ideia, sinto-me sufocado. Compromisso não é para mim. Nunca foi. O sexo, sim. Desde os quinze anos, descobri o poder que o prazer tem sobre mim. Virou um vício, um escape. Uma noite intensa é o que me relaxa, o que me mantém no controle. Algumas mulheres entendem isso. Outras tentam se iludir. No final, todas percebem que não há espaço para nada além do desejo. E, claro, muitas tentaram me prender com promessas vazias, joguinhos, até mesmo o golpe da barriga. Nenhuma conseguiu. Sou cuidadoso demais para cair em armadilhas. Meu foco é o meu império, a minha liberdade. E aqui, no Rio de Janeiro, não será diferente. Esta cidade tem promessas de prazer e intensidade. E eu pretendo aproveitá-las. Desde criança, eu fazia meus pais perderem a paciência sempre que me levavam para escolher brinquedos. Enquanto outras crianças corriam atrás de carrinhos ou bonecos, eu me perdia entre os blocos de montar. Mais tarde, minha obsessão virou os Legos. Desenhava casas, prédios, ruas, e depois construía maquetes detalhadas. Era mais do que diversão era um vislumbre do que eu me tornaria. Hoje, sou dono de uma das maiores redes de hotéis de luxo da Turquia. Viajo pelo mundo dando palestras sobre minha trajetória e ensinando outros a transformar ambição em sucesso. Meu império cresceu rápido, mas nunca cometi o erro que arruinou tantos empresários: achar que poderia delegar tudo sem supervisão. A cada poucos meses, visito pessoalmente cada um dos meus hotéis. Não importa quantos gerentes competentes eu tenha, nada substitui o olhar de quem construiu tudo do zero. Vi impérios desmoronarem porque seus donos se acomodaram. Eu nunca deixaria isso acontecer comigo. Claro, a falência nunca seria um problema real para mim. Meus pais são absurdamente ricos, donos de fábricas de tecidos que atravessaram gerações. Mas não me contento em viver à sombra da fortuna deles. Meu império é meu, e nada me dá mais prazer do que saber que conquistei tudo sozinho. Agora, estou no Rio de Janeiro, pronto para mais uma rodada de palestras. Sou conhecido como o homem mais jovem e rico de Istambul, e cada palavra que digo nesses eventos é absorvida por centenas de jovens que sonham em alcançar o que eu tenho. Ao entrar no auditório, minha atenção foi imediatamente capturada pelo público. O salão estava lotado, os rostos atentos, ansiosos pelo que eu tinha a dizer. Sabia que muitos ali não tiveram as mesmas oportunidades que eu. Meus pais pagaram minha educação sem questionar. Muitos daqueles jovens provavelmente tiveram que lutar por cada oportunidade. Isso me fazia sentir um misto de responsabilidade e desconforto. Não gosto da ideia de parecer um milionário privilegiado que finge entender o que significa lutar para sair do zero. Mas ao mesmo tempo, eu sabia que minha história não era apenas sobre dinheiro herdado. Trabalhei sem descanso, aprendi tudo o que podia, me dediquei mais do que qualquer um. O sucesso não cai no colo de ninguém. E eu queria que eles soubessem disso. As palestras do dia foram um sucesso. Retornei ao hotel por volta das sete da noite, sem tempo para descansar. Roberto, meu velho amigo, já estava a caminho para me buscar. Tomei um banho rápido, escolhi uma roupa leve e, antes que me desse conta, já estava no elevador, descendo para encontrá-lo. — Pronto para conhecer o melhor lugar do Rio de Janeiro? — ele perguntou, sorrindo. — Desde que não seja muito barulhento… — respondi, já prevendo o desastre. — Não seja ranzinza, garanto que você vai se divertir — zombou. Minutos depois, chegamos à Lapa. O lugar estava abarrotado, um verdadeiro caos. Música alta, pessoas rindo, corpos se movendo por todos os lados. Eu sabia que isso ia acontecer. Não foi surpresa quando começamos a chamar atenção enquanto abríamos caminho pela multidão. As mulheres acenavam e sorriam. Roberto, sempre o galanteador, retribuía cada olhar. — Que merda! — resmunguei. — Lugar tranquilo, né, Roberto? Ele riu, malicioso. — Lembra quando você me sacaneou, me levando para aquele bar na Turquia onde os caras dançavam de saia? Revirei os olhos. — Claro que lembro. Aquilo foi hilário. — Pois é. Agora te trouxe para um lugar barulhento. Estamos quites. Bufei, mas segui em frente. — Tá bom, vamos logo. Sua noiva já deve ter te mandado mil mensagens. — E o pegador se amarrou mesmo? — provoquei. — E daqui a pouco será você também — ele retrucou, com um sorriso debochado. — Fiquei sabendo que seus pais estão te pressionando para casar. Fiz uma careta. — Ah, vai se ferrar! Ainda não sou noivo, e nem conheço minha noiva. — Isso é só questão de tempo. O homem mais galinha que eu já conheci vai casar com alguém que nem viu na vida. Só vendo para crer! Senti a paciência se esgotar. — Deixa meus pais e essa noiva pra lá. Já basta esse barulho infernal! Roberto riu e seguiu em frente, mas eu não conseguia ignorar o peso das suas palavras. A verdade era que meus pais não desistiam dessa ideia. No meu mundo, casamento não era apenas uma escolha era um acordo, uma fusão de interesses, uma forma de manter a linhagem e o poder da família. E se eu não tomasse as rédeas da minha própria vida, em breve estaria preso em um compromisso que nunca quis. Mas naquela noite, o único compromisso que eu queria era com uma boa bebida e, talvez, com uma mulher disposta a me ajudar a esquecer o peso da tradição. O som alto reverberava pelo chão, subindo pelas paredes do pequeno bar onde a noiva de Roberto nos esperava. Assim que nos aproximamos, ele a beijou e me apresentou. Era uma loira de olhos azuis, muito bonita, mas não parecia o tipo dele ou talvez o problema fosse eu, que não via Roberto como um homem capaz de se amarrar a uma única mulher. Ela sorriu educadamente e, sem perder tempo, se juntou às outras pessoas na pista de dança. Observei o ambiente com ceticismo. O lugar era pequeno e abafado, sem ar-condicionado, apenas grandes janelas abertas para deixar o ar circular. A pista de dança parecia mais um corredor apertado, com corpos se espremendo ao ritmo da música. O balcão de bebidas era o único refúgio viável, cercado por poucas mesas ocupadas. Por Allá, onde fui me meter?RahmiQuem diria que eu, que sempre bati no peito dizendo que nunca quis ser pai, estaria aqui... completamente rendido por esse pequeno furacão correndo pela varanda da minha casa? Pietro. Meu filho. Com os olhos e a pele da mãe, é a definição de beleza pura. Um serzinho que sorri e o mundo inteiro se curva.É engraçado como a vida prega peças. Meus pais aqueles mesmos que já torceram o nariz só de ouvir o nome da mãe dele agora fazem questão de pegar o primeiro voo pro Rio de Janeiro todo mês. Eles dizem que vêm ver a família, mas a verdade é que não conseguem passar muito tempo longe do neto. Pietro virou o xodó dos dois. Mimado é pouco pra definir.Já Nathifa... aparece de vez em quando. Está focada na carreira e não posso culpá-la. Ela transformou um sonho em realidade e hoje comanda a própria loja de roupas, onde desenha cada peça com as próprias mãos. Uma estilista respeitada, com talento e visão de negócios. Isso definitivamente corre nas veias dela.Mas hoje… hoje é um dia
Rebeca O jantar mal tinha terminado e ele já me puxava pela mão com força.— Hein, pra onde você tá me levando? — questionei, tentando acompanhar seus passos apressados.Ele não respondeu. Me empurrou com firmeza dentro do carro e acelerou em silêncio pelas ruas até o hotel de luxo. Pegamos o elevador privativo, e no instante em que a porta se fechou, ele me tomou nos braços e colou sua boca na minha com uma fome animalesca. O desejo nos consumia, mas algo estava prestes a explodir além da tensão sexual.Assim que entramos no apartamento, ele me encostou na parede e, sem aviso, rasgou meu vestido com brutalidade, deixando os pedaços caírem aos meus pés.— Mas que porra é essa?! — explodi, empurrando-o com força. — Você tá maluco?! Esse vestido me custou caro, seu idiota!— Eu já falei que não quero ver você exibindo essas pernas gostosas por aí — rosnou, os olhos cheios de posse.— Você não manda em mim! — gritei, empurrando-o de novo. — Eu visto o que eu quiser, entendeu? Que merda
Rebeca Alguém bateu na porta. A enfermeira.Levantei e abri com má vontade. Assim que ela entrou, me afastei um pouco, mas disparei:— Ah, a intrusa chegou.— Amor… — Rahmi suspirou, repreendendo com o olhar.— Tudo bem, tudo bem… Vou pedir um enfermeiro gostosão para cuidar de mim e você vai ver como é bom.Ele ficou sério, o maxilar travado. Voltei para a cama e o beijei, rindo da própria provocação.— Brincadeira, amor… Me desculpa.— Não gosto dessas brincadeiras, Rebeca.Enquanto a enfermeira media sua pressão, roubei outro beijo, olhando diretamente para ela. Que ficasse claro: ele era meu.Os dias passaram e, para meu alívio, Rahmi estava se recuperando muito bem. O turco já falava com mais clareza, estava de pé e até dispensaram a enfermeira. Com isso, seus pais decidiram preparar um jantar especial para celebrar sua melhora e, para minha surpresa (e pavor), também para agradecer à nora. Sim, eu.Quando soube disso, quase tive um ataque cardíaco. A ideia de passar uma noite s
Rebeca Dizem que todos merecem uma segunda chance e, sinceramente, eu queria acreditar nisso. A mãe de Rahmi cometeu um erro grave comigo, um que me fez chorar por dias. Mas ela me procurou, pediu perdão com lágrimas nos olhos, e eu vi ali o peso do arrependimento sincero. Perdoei. Não por ela, mas por ele. Rahmi é o amor da minha vida, e vê-lo em paz com a própria família é tudo o que eu desejo agora.Depois de um mês separados, finalmente ele estava voltando para casa. Minhas amigas já tinham voltado para o Brasil, e eu falava todos os dias com minha mãe por videochamada. Ela estava completamente apaixonada pelo neto que acabou de ganhar Pietro, o nosso pequeno milagre.Mas nem tudo era perfeito.Havia uma enfermeira. Jovem, bonita, sempre com um sorriso no rosto e mãos atenciosas demais. Eu tentava não surtar, mas era impossível ignorar a pontada incômoda de ciúmes que nascia toda vez que ela entrava no quarto dele. Eu sei, parece bobagem… Mas quem gosta de ver outra mulher cuid
Rebeca A cama do hospital parecia ainda maior com ele tão magro e frágil, perdido entre os lençóis brancos. Como pode uma doença consumir tanto alguém em tão pouco tempo? O doutor, gentil e compreensivo, nos deixou a sós. Graças a Deus por ele. Vestida com a roupa apropriada, me deitei ao lado de Rahmi, abraçando seu corpo debilitado. Pude sentir seus ossos sob minha pele. Uma dor cortante me atravessou. Ainda assim, estar com ele era tudo o que eu mais queria. — Meu amor... que bom que você acordou. Eu estava perdendo a cabeça de tanto medo. — minha voz falhou. — Eu te amo. Amo tanto que dói. — Também te amo, loucamente... — ele sussurrou, com os olhos marejados. — Não sei mais viver sem você. — Não fale agora, meu turco. Você precisa de força. Teremos tempo, eu prometo. Vai dar tudo certo. Ficamos assim por alguns minutos, colados um no outro. Eu precisava daquele contato. Depois de tanto tempo afastada, nada me tiraria dos braços dele. O silêncio, porém, não durou. A porta s
Rebeca A viagem foi longa, e o cansaço pesava nos meus ombros, mas não consegui pensar em descanso. Assim que o avião pousou, dei instruções para que minhas malas fossem direto para o hotel. Eu não iria para lá. Meu destino era outro. Passei o endereço para o taxista, tentando controlar a ansiedade que me consumia a cada quilômetro percorrido. Quando o carro parou em frente ao hospital, meu coração acelerou com uma dor que ameaçava me destruir. Assim que saltei, avistei Nathifa me esperando na entrada. Os olhos dela estavam vermelhos e inchados. Assim que nos abraçamos, ela desabou em prantos. — Eu quero vê-lo agora mesmo — pedi com a voz firme, mesmo que por dentro estivesse desmoronando. — Amiga… ele está em coma. Não adianta. — Eu não me importo, Nathifa. Quero vê-lo. Preciso vê-lo — repeti, agarrando-me à única certeza que me restava: meu amor por ele. Ela assentiu com pesar. — Tudo bem. Vou falar com o médico para te deixar entrar. Por um momento, o silêncio entre nós fo
Último capítulo