Devia ser mesmo coisa do destino. Quais eram as chances de ver o homem sobre o qual ela estava escrevendo há poucos instantes passar pela janela da Casa de Chá no exato momento em que ela levantara a cabeça para olhar através dela? Ela até tentou, por alguns segundos, dizer a si mesma que ele parecia estar com pressa, mas a vozinha em sua mente dizendo que aquilo não podia ser coincidência logo a convenceu a ir atrás dele e então ela correu pela rua movimentada até alcançá-lo.
– Edmund!
Ele deu a volta e sorriu ao vê-la.
– Que bom encontrá-lo, quanto tempo... – disse ela, imediatamente se arrependendo, pois não havia tanto tempo assim.
– Sim, que bom! Nossa... Não a vejo desde a peça e, bem, pensei que a veria com mais frequência agora que tua amiga está noiva do meu amigo. Infelizmente, continua sendo só o casal e eu... a dois metros de distância deles – ele deu de ombros, fazendo-a dar uma risadinha.
–