Jogo proibido: O amor que quebra regras (No jogo entre desejo e poder... ela fazia as leis.) Lívia Montecchia é tudo o que um homem como Heitor Castellan deveria evitar. Gerente geral da maior agência do país, respeitada, temida e inegavelmente desejada, ela não se curva. Não joga para agradar. E jamais aceita menos do que merece. Heitor, CEO do Grupo Castellan, acostumado a dominar salas de reunião e corações inseguros, vê seu império interno ruir quando cruza o olhar firme e afiado de Lívia. O que começa com uma apresentação impecável e uma troca de provocações profissionais, rapidamente se transforma em um duelo de egos, desejo e palavras carregadas de tensão. Entre mensagens ousadas, encontros secretos e um passado que insiste em interferir, Lívia desafia todas as regras... inclusive as do próprio coração. E Heitor, o homem que nunca se permitiu dobrar, verá o chão desaparecer quando ela o fizer rastejar. Essa não é apenas uma história de amor. É sobre controle, entrega, vulnerabilidade e poder. Porque há mulheres que se apaixonam. E há mulheres que fazem os homens implorarem por mais. Lívia Montecchia é uma quebradora de regras. E esse é o jogo mais perigoso da vida deles.
Ler maisQuando o amor decide nascer Cecília Era uma terça-feira comum. O céu de São Paulo estava cinza, com aquela brisa que faz a gente querer café e cobertor o dia inteiro. Eu estava em casa, organizando os últimos detalhes da mala da maternidade, ouvindo Caetano ao fundo, quando senti uma pontada leve, quase como um aviso. Não me alarmei. A médica havia dito que era normal sentir incômodos nas últimas semanas. Respirei fundo, fechei o zíper da mala e fui pra cozinha preparar um chá. Mas algo estava diferente. A barriga parecia mais baixa, o corpo mais sensível, e Luiza... mais quieta. Peguei o celular, mandei mensagem pra Felipe: "Oi amor, acho que a Luiza está se preparando. Me senti meio estranha agora. Vem cedo hoje?" Felipe Eu estava em reunião quando vi a mensagem. Meu coração deu um salto. Fiquei inquieto, tentando prestar atenção nas planilhas, mas tudo em mim gritava que era hora de ir. Respondi: "Tô indo já. Me espera. Hoje ela vem. Eu sinto." Fechei o notebook, pedi des
Entre sonhos, laços e preparações Cecília As semanas seguintes passaram como folhas levadas pelo vento. Cada dia parecia correr para nos levar ao grande momento: o nascimento de Luiza. Entre consultas, pequenas compras, ajustes no trabalho e noites de carinho, tudo girava em torno dela. Nossos olhos buscavam o futuro enquanto nossos corações se enchiam do presente. Contar para os amigos foi outro capítulo de alegria. Reunimos Heitor e Lívia para um jantar em casa. Fiz uma sobremesa especial: um bolo branco com recheio cor-de-rosa. Quando cortamos, os dois nos olharam com sorrisos escancarados. — Vai ser uma menininha! — Lívia disse, emocionada. — E ela vai ter a melhor mãe do mundo. Heitor abraçou Felipe, dizendo: — Já estou vendo a Luiza dando trabalho com esse seu gênio forte misturado com a doçura da Cecília. Rimos juntos. Era bom tê-los perto, partilhando tudo. Conversamos por horas naquela noite, sobre nomes, memórias da infância, e os planos para quando Luiza nascesse.
Primeiros sinais de um amor que cresce Cecília Eu sempre soube que a gravidez era um milagre em movimento. Mas nenhuma das leituras, conversas ou relatos que ouvi ao longo da vida conseguiram me preparar para o que senti naquela noite. Foi sutil. Quase imperceptível. Como uma bolha de sabão estourando dentro de mim. Um toque leve, uma pulsação de vida. E era ela. Nossa filha. Estávamos em casa, deitados na cama, com Felipe lendo um livro e eu com a mão pousada sobre a barriga. Era fim de tarde e a luz laranja invadia o quarto através da janela entreaberta. O silêncio era cómodo, cheio de presença. — Felipe... — chamei baixo, não querendo assustar. Ele ergueu os olhos do livro, imediatamente atento. — Ela se mexeu. Felipe Eu congelei. O livro caiu no meu colo e eu me aproximei de imediato. — Aqui? — perguntei, colocando a mão sobre a dela. E lá estava. Um leve toque. Um movimento que mais parecia uma confirmação do universo de que ela estava ali. Viva. Presente.
De volta para o que nos constrói Cecília Voltar para São Paulo depois da lua de mel na Califórnia foi como atravessar um portal de sonhos para a realidade. Mas, diferente de outras vezes, essa realidade também tinha seu encanto. Era nossa casa, nossa rotina, nossa vida a dois que agora ganhava novos contornos com o crescimento silencioso do nosso bebê. A cidade não esperava. O trânsito continuava caótico, os compromissos se acumulavam, mas eu me sentia diferente. Mais leve. Como se a maternidade estivesse me moldando de dentro para fora. O retorno ao trabalho foi tranquilo. Fui recebida com sorrisos, abraços e perguntas sobre a viagem. Me sentia outra, e não apenas pela aliana na mão esquerda. Havia um brilho novo no meu olhar, uma suavidade nas palavras, uma paciência que antes me escapava. Felipe voltou ao ritmo intenso da empresa, mas sempre dava um jeito de me mandar mensagens carinhosas durante o dia. “Já tomou água? Como está o nosso grãozinho de gente?”. E assim, entre rel
Califórnia, Sol e Promessas Cecília Não sei ao certo se era o fuso, o amor ou o cheirinho de protetor solar, mas a primeira manhã da nossa lua de mel na Califórnia parecia tirada de um sonho. O som das ondas quebrando ao longe era hipnótico. O ar salgado, o calor suave do sol sobre a pele e aquele barulho constante de risadas e pranchas batendo na água faziam meu coração vibrar. Estávamos hospedados em um bangalô de frente para a praia em Malibu. O lugar era pequeno, mas encantador. Tudo ali exalava simplicidade e charme. Almofadas coloridas, cortinas de linho claro dançando com o vento e uma varanda de madeira onde o sol parecia se demorar mais tempo. Felipe preparava o café da manhã com um sorriso satisfeito, usando apenas uma bermuda jeans e os cabelos ainda bagunçados da noite anterior. — Você tem ideia do quanto está bonito agora? — perguntei, encostada na porta de vidro. Ele virou, segurando uma caneca de café. — E você tem ideia do quanto eu estou apaixonado ago
Rastros de um dia inesquecível Cecília A luz suave da manhã entrava pelas frestas das cortinas do quarto, dançando em tons dourados sobre o lençol branco e os véus de tule que ainda envolviam parte da decoração improvisada do casamento. A casa dos pais de Felipe estava em silêncio, mas o meu coração pulsava alto, como se a emoção da noite passada ainda estivesse reverberando dentro de mim. Acordei antes dele. Fiquei ali, deitada, observando o homem que agora era oficialmente meu marido dormir com uma paz que me desarmava. A barba por fazer, os cabelos bagunçados, e aquele leve sorriso no canto dos lábios. Ele parecia estar sonhando com algo bom. Desviei o olhar para minha barriga, acariciando-a com carinho. — Você teve um dia e tanto ontem, né, meu amorzinho? — sussurrei. O toque do meu dedo no centro do ventre foi como selar mais uma promessa silenciosa. Me levantei devagar, enrolei-me na camisola de seda e fui até a varanda. A decoração ainda estava lá: as flores branc
Promessas sob as estrelas Cecília Os dias que antecederam o casamento foram uma deliciosa mistura de ansiedade, alegria e amor. Entre provas de vestido, confirmações de fornecedores, ajustes de última hora e despedidas de solteiros improvisadas pelos amigos, tudo parecia dançar num ritmo próprio. Cada detalhe tinha sido pensado com carinho. Felipe fazia questão de participar de tudo. Desde a escolha das flores até a degustação dos doces. — Se é nosso, eu quero estar em tudo — dizia ele, com aquele sorriso que sempre conseguia acalmar meu coração. Lívia e Heitor foram incansáveis. Apoiaram, ajudaram, cuidaram. Estavam em cada pequeno detalhe. E isso tornava tudo ainda mais especial.
Convites cheios de amorCecíliaA semana passou como num piscar de olhos.Em meio aos preparativos para o nosso casamento, que seria no próximo sábado, meu coração borbulhava de alegria e gratidão.Não queríamos nada grandioso, apenas algo verdadeiro e íntimo.E, entre tantos detalhes para organizar, havia dois convites especiais que eu e Felipe queríamos fazer pessoalmente.Convidar Lívia e Heitor para serem padrinhos do nosso bebê e também padrinhos do nosso casamento.Nada faria mais sentido.Eles eram parte da nossa história.Parte da nossa vida.FelipeNa quinta-feira à noite, combinamos um jantar simples na casa de Heitor e Lívia.Era para ser apenas um encont
Capítulo 117 - Novos começosCecíliaAcordei no dia seguinte ao batizado ainda com a imagem de Lara e Caio na mente, seus olhinhos brilhando, suas mãozinhas curiosas explorando o mundo.Mas, acima de tudo, acordei com uma inquietação.O gesto que Lívia havia notado, o carinho inconsciente na minha barriga, e a lembrança de que minha menstruação estava atrasada, latejavam em minha mente.Antes de sair para o banco, passei rapidamente numa farmácia e comprei um teste de gravidez.O pacote parecia pesar uma tonelada na minha bolsa.O caminho até o banco foi uma eternidade.O dia parecia comum para todos ao meu redor, mas para mim, o mundo inteiro estava prestes a mudar.Não consegui me concentrar nas tarefas do início da manhã.As palavras dos relatórios dançavam diante do