Após ser traída e ameaçada por seu próprio companheiro, aquele em quem ela acreditava ter encontrado amor verdadeiro, Riley estava pronta para deixar a alcateia e recomeçar. No entanto, seu ex-companheiro não a deixaria partir tão facilmente. Em sua tentativa desesperada de escapar dele, ela se viu forçada a assinar um contrato com o perigosíssimo, porém igualmente fascinante, Alfa Thane. - O contrato era simples. Riley precisava apenas agir como a companheira do Alfa por seis meses, e depois estaria livre para partir, com uma fortuna como pagamento para recomeçar sua vida. O Alfa Thane não acreditava em relacionamentos, então ele deixou isso muito claro. Mas ele queria Riley de outras formas, e iria tê-la. - — Como eu sei que você não vai me machucar? Como posso saber que estarei segura com você? — Perguntei, baixando os olhos. O olhar intenso dele estava sobre mim, e ele parecia um verdadeiro predador. — Você não estaria. Eu não sou um homem muito gentil, Riley, e deveria saber disso sobre mim. Eu a protegeria de todas as outras pessoas, exceto de mim mesmo. — Você me machucaria? — Perguntei. As mãos dele desceram suavemente pelas minhas bochechas. — Sim. - Riley estaria assinando um contrato com o próprio Diabo?
Ler maisTudo o que eu queria era voltar para o meu lar, mas isso parecia impossível.A notícia de que eu havia sido sequestrada dentro da própria alcateia se espalhara como fogo em mato seco. Embora muitos demonstrassem preocupação genuína, ainda havia aqueles que só buscavam novos boatos e fofocas suculentas para espalhar.— Luna. — Alguém chamou atrás de mim, e precisei forçar um sorriso antes de me virar. Esperei encontrar outro membro preocupado da alcateia, mas me enganei. Era Jake.Mesmo que eu o tivesse perdoado e poupado, isso não nos tornava amigos. Então, o que exatamente lhe dava o direito de vir falar comigo depois do que havia feito?— Fique longe, Jake. — Avisei, retomando o caminho, mas ele correu até mim.— Por favor, eu preciso muito falar com você...— Sobre o quê? Vai me contar mais alguma história triste sobre sua vida e me enganar de novo? Não, obrigada. — Respondi, continuando a andar.— Por favor...— Se continuar me seguindo, posso mudar de ideia e colocá-lo nas masmorr
— Você parece perdida em pensamentos. No que está pensando? — Thane perguntou. Era tarde da noite, mas minha mente permanecia desperta, e, claro, ele percebeu.— Em nada. — Menti.— Está pensando, por acaso, na declaração do Axel? — Questionou, e eu fiquei em silêncio. Sempre achei que Thane fosse bom em ler as pessoas, mas e se... Fosse mais do que isso? Não havia como ele ter percebido aquilo só pela minha expressão.— Thane, acho que você consegue ler mentes.— Isso quer dizer que acertei?— Sim. E como... Como fez isso?— Acho que sou um bom adivinhador.— Não, é mais do que isso. Sinto que tem algo aí que você não está me contando.— Riley, olhe pra mim. — Pediu, e eu obedeci. — — Eu adoraria poder ler mentes, mas, infelizmente, isso só existe na ficção, em livros e filmes. Eu não tenho esse dom. Axel me contou, mais cedo, que se sentiu culpado pelo seu sequestro, então só fiz uma dedução.— Porque sou um livro aberto? — Perguntei.— Não. Acho você um mistério. Acredite ou não, vo
As reservas foram deixadas de lado.Os dedos de Axel roçaram a renda da minha calcinha antes de empurrá-la suavemente para o lado. Ele me acariciou ali, e um gemido escapou de mim enquanto me apoiava contra seu corpo. Com movimentos lentos, os dedos dele circularam meu clitóris, provocando um prazer quase insuportável. Por fim, ele mergulhou um único dedo dentro de mim, metendo ritmicamente.— Vou adicionar o segundo. — Avisou, antes de afundar o segundo dedo.Cavalguei seus dedos com urgência, sentindo o ronco grave de satisfação vibrar em seu peito. Eu podia perceber seu desejo, quase palpável, ainda assim ele o conteve, focado apenas em me satisfazer. Seus dedos se curvaram dentro de mim, encontrando o ponto exato, e eu gemi seu nome.Capturei seus lábios, e ele me beijou com fome, enquanto os dedos continuavam se aprofundando dentro de mim.— Consegue aguentar mais um? — Perguntou, e eu assenti.Ele retirou os dois dedos e, em seguida, empurrou os três de uma vez, me levando quase
Já fazia tempo demais desde a última vez em que fiquei sozinha com Axel em um cômodo, e eu precisava conversar com ele. Afinal, ele não podia simplesmente soltar uma bomba e sair andando como se nada tivesse acontecido. No entanto, em vez de encarar aquilo, ele parecia mais interessado em falar sobre "o incidente".— Então, de repente, aparece um cara estranho, que você nunca viu na vida, e ele diz: "Vamos até um depósito suspeito"... E você simplesmente vai com ele? — Questionou Axel, com a voz carregada de desaprovação.— Sim, eu fui... Mas não como você está dizendo. Essa sua teoria me faz parecer patética, e não foi assim que aconteceu.— Então, o que realmente aconteceu?— Eu havia saído para correr... Mas, na verdade, eu esperava te ver. — Confessei, notando o olhar dele suavizar. — Como você não apareceu, achei que podia continuar sozinha. E foi o que fiz. Segui com a ideia, mas então ele surgiu. Estava tão abatido... Pensei que fosse um dos nossos, alguém da alcateia. E, como e
— Me diga, Riley. Quem foi o responsável? — Thane perguntou.— Eu não sei. — Respondi.— Preciso de um nome. Você pode me contar... Ou posso descobrir por conta própria. — Disse ele, enquanto seus dedos deslizavam pela faixa branca enrolada na minha cabeça. Eu nem sabia se precisava daquilo, já que minha loba acelerava o processo de cura. E essa era uma das muitas vantagens de ter minha loba de volta.— Vai tentar arrancar o nome de mim com aquele seu poder de Alfa... Ou melhor, 'coisa de Alfa'? — Perguntei com um sorriso, e ele me encarou como se eu fosse louca.— Não se chama 'coisa de Alfa', se chama 'aura'. E não. Não vou usar isso, até porque eu não preciso disso pra conseguir o que quero.— Eu só... Foi o Alfa Slade. — Confessei por fim, não porque quisesse proteger Slade, mas porque temia que Thane se metesse em problemas com o pai e fosse punido. Minha intenção era apenas mantê-lo a salvo.— Aquele desgraçado. — Rosnou, com os olhos tão escuros quanto a noite sem lua. — Ele toc
— Ela não fez nada. Quem foi responsável por aquilo... Já está morta. — Afirmei, com a voz fria. Aquilo já não era mais um jogo, não depois que minha mãe se tornara parte disso. Eu não podia me permitir entregar nenhum detalhe.— Uma mulher foi morta, sim. Mas a responsável não. Sua mãe esteve no meu quarto. Como eu não notaria? Jamais esqueceria aquele cheiro. — Disse ele com um sorriso cínico. — Ou meu filho está se enfraquecendo... Ou está tentando me provocar.— Que pena que você não tenha conseguido fazer essa pergunta diretamente à minha mãe.— Eu até faria, mas ela está sob a proteção de Thane, então pode ser um pouco... Complicado. — Respondeu, e eu soltei um riso abafado. Então, o olhar dele deslizou pelo meu corpo, e precisei conter o arrepio de puro nojo.— Não pareceu difícil para ela chegar até você. — Retruquei apenas para provocá-lo.— Quando uma mulher decide se vingar, até o diabo se esconde. — Murmurou, e o ressentimento que eu sentia ameaçou romper minha fachada cont
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