Quando Tereze Herries uma humana é encontrada pelo alfa Haron Grower em uma caçada na floresta ela é dominada pelo ódio,ele é tão rude e grosseiro e aparentemente também a odeia. Tereze porém descobre ser a companheira destinada a Haron que a rejeita por ser humana e fraca,ao tornar-se prisioneira entre a alcateia ela descobre segredos entre a matilha e um inimigo que os espreita,sendo obrigada a treinar com ele a jovem percebe nele um lado intrigante. O alfa passa a olha-la diferente e ela se surpreende ao perceber que também o deseja,a despeito do enigmático comportamento de Haron ela está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir a beleza,coragem e o espírito independente da jovem Haron também admite que a ama mas como declara-la sua luna quando a união entre lobos e humanos é proibida e quando ele já tem um casamento marcado.
Ler mais— Seja minha! Posso lhe dar tudo: uma casa, uma pensão mensal, joias, o que você quiser. — Alexander William não desistia nunca; não eram meia dúzia de beijos que a fariam entregar-se a ele. — Tereze! Me escute, por favor! — Ela caminhou floresta adentro.
— Não! Vá embora, Alexander, não quero ser sua amante! Achei que já havíamos conversado sobre isso antes. — Era verdade que ele tinha uma boa condição financeira; era de uma das poucas famílias realmente abastadas do vilarejo, mas Tereze sabia que não nutria sentimentos o suficiente para se tornar amante do rapaz. — Você e sua irmã precisam de um lar! Todos sabem que Harry vende as garotas do orfanato. Quem pode garantir que logo não será a próxima? Você é linda, de um jeito sedutor que faria qualquer homem pagar uma fortuna para tê-la. — Inclusive você? — A pergunta o pegou desprevenido. Ele não disse nada por um tempo antes de se virar para partir e disse: — Quero ajudá-la. — Não! Não quer, quer apenas mais um corpo quente esquentando sua cama. — Ele não disse nada enquanto partia, sem olhar para trás. Tereze continuou caminhando até ter certeza de que não estava sendo seguida. Vestiu as calças masculinas e uma camisa larga, prendeu os longos cabelos em uma trança enquanto calçava as botas e saía, seguindo a trilha onde estavam as pegadas do cervo. Pelos rastros no solo, eles sempre acabavam indo para a mesma direção: a floresta Derién. A vontade que teve foi de gritar de frustração. Como para concordar com ela, a barriga roncou alto; precisava de comida, ou ela e a irmã e outras crianças acabariam morrendo de fome. Não tinham muitas alternativas agradáveis: Harry terminaria por vendê-las ou morreriam de fome. Rezava para não ser obrigada a escolher. A necessidade fez com que ultrapassasse o limite entre o território humano e Derién. A caça sempre fugia na mesma direção, como se o lar de lobos cruéis fosse a salvação para elas. Seguiu o rastro por mais alguns minutos, quando parou próximo às margens de um riacho. A água estava tão calma e cristalina que poderia afirmar que era feita de cristal. O cervo bebia tranquilamente. Retirou uma flecha do alforge e encaixou-a silenciosamente no arco. Mirou e não esperou muito tempo; disparou a flecha, que encontrou seu lugar na anca do animal, impedindo-o assim de fugir. Com o punhal de prata nas mãos, o matou. O animal era um tanto grande para que pudesse carrega-lo de volta até a aldeia,resolveu então limpa-lo ali mesmo o mas rapido possivel,temia que o cheiro do sangue atraísse coisas que ela não poderia lidar. A carne pôs na própria pele que lhe garatia um par de botas novas para aquele inverno que se iniciava,enrolou e o prendeu as costas,sairia dali sem mas pistas,ninguém poderia incrimina-la de invadir o território dos lupinos,afinal o que os olhos não veem o coração não sente. Lavou as mãos e o punhal e início o caminho de volta,estava apenas alguns metros dos antigos pinheiros que separavam os territórios quando ouviu um estalo,era o barulho de uma galho seco sendo partido,um arrepio subiu-lhe a espinha e podia jurar que o coração havia errado uma batida. Sacou o punhal e virou rapidamente; ali parado estava um grande lobo negro com os pelos salpicados de manchas brancas. Ele tinha olhos castanhos vívidos e estavam focados diretamente na garota miúda à sua frente. Respirar se tornou difícil enquanto, lentamente, ele se aproximava. O lobo exibiu uma espécie de sorriso animal, cheio de dentes afiados, que a fez tremer. Ele era um deles e se preparava para saltar. O instinto humano berrava para que corresse, mas Tereze parecia travada no lugar, sem conseguir mover um músculo. Ele era enorme, do tamanho de um ponei, e se preparava para saltar. Quando o fez, pousou graciosamente a centímetros de onde ela estava, farejou o ar e, em segundos, se transformou no homem mais bonito que seus olhos mortais já tinham visto. — Ora, ora! Eu me perguntava de onde vinha o impertinente cheiro de rosas. — O homem à frente sorriu, parecia tão à vontade como se tomasse uma xícara de chá. — Faz muito tempo que não encontro uma humana por essas bandas, não uma humana tão bonita, confesso. — O sorriso que ele deu era muito branco e fez aparecer covinhas em seu rosto, realçando ainda mais a sua beleza incomum. — Não se aproxime! — Tereze surpreendeu-se pela voz ter saído firme, quando firmeza era a última coisa que sentia. — Não diga isso, doçura! Acabamos de nos conhecer, onde estão seus modos? — Ele pôs a mão no peito nu, parecendo ofendido. Foi aí que notou que a calça branca era a única vestimenta que ele usava. Não havia outra alternativa, seria seu fim; ninguém que tinha estado cara a cara com um lobo sobrevivera para contar a história. — Qual é seu nome, doçura? — Ele se aproximou, mas os músculos definidos moviam-se rijos por baixo da pele bronzeada.Tereze recuou um passo para trás,mas ele a segurou delicamente antes que tropeçasse em uma raiz. — Não me chame assim! — tentou livrar-se dele, o que foi impossível com seu agarre de aço. Seus olhos castanhos e vívidos se focaram nos dela, e cada músculo relaxou automaticamente, como se fossem feitos de gelatina. Tereze notou que, olhando de perto, os olhos dele eram de duas cores: um castanho e outro levemente vermelho. Eram lindos e cheios de uma promessa que era impossível não ceder. Como uma mariposa atraída pela luz, seus olhos percorreram o homem que a mantinha amparada em seus braços. Ele era alto, extremamente alto, e parecia ter cerca de um e noventa de altura. O rosto quadrado e a mandíbula forte eram um contraste irresistível com o nariz reto e lábios sensuais. Uma das sobrancelhas negras se arqueou em uma pergunta silenciosa quando ela passou uma das mãos pelo cabelo preto, que quase chegava ao ombro e encaracolava levemente na nuca. O cabelo, salpicado por mechas brancas, era exótico, e, ao tocá-lo, pôde constatar que a textura era tão aveludada que, neste momento, nem mesmo lembrava o próprio nome. Os lábios desceram em direção aos dela, e ela fechou os olhos, esperando o toque que foi interrompido pela voz que levou embora todo o entorpecimento que a envolvia. — Afaste-se dela, Tarik! Pensei que fosse mais seletivo. — Tereze não soube dizer, mas dentro dela cresceu uma ira sem tamanho, não por terem sido interrompidos, mas pelo efeito que a voz lhe causou. Tudo se tornou negro quando, com um tapa, acertou o rosto do rapaz à sua frente, que olhou para ela surpreso.A chuva batia constantemente na janela,o som era relaxante enquanto a jovem abria os olhos na penumbra se viu em um local completamente estranho,primeiro veio a dor de cabeça latente,logo após a náuseas que a atingiu em ondas horríveis,com os olhos cheios de lagrimas viu que vestia apenas uma camisa preta que lhe chegava ao meio das canelas,no corpo dela parecia mas uma camisola,a roupa de cama assim como a camisa tinha cheio de cedro,almíscar e floresta,reconhecia aquele cheiro mas não lembrava de onde,a mente ainda enevoada pela dor,ouviu passos no corredor e levantou-se o mas depressa que alguém grogue consegue,a porta foi aberta e Tereze voltou-se para a janela quando deu de cara com o intruso.— Ouvi você do lado de fora!a náusea faz parte do processo de cura,alguns resquícios do veneno só desaparecem com alguns dias de repouso.— Haron tinha em mão uma bandeja e uma tijela.— Trouxe ensopado.— Ele tinha os olhos grudados nos dela como se buscasse o resquício de algo.— Faz muito te
A chuva batia constantemente na janela,o som era relaxante enquanto a jovem abria os olhos na penumbra se viu em um local completamente estranho,primeiro veio a dor de cabeça latente,logo após a náuseas que a atingiu em ondas horríveis,com os olhos cheios de lagrimas viu que vestia apenas uma camisa preta que lhe chegava ao meio das canelas,no corpo dela parecia mas uma camisola,a roupa de cama assim como a camisa tinha cheio de cedro,almíscar e floresta,reconhecia aquele cheiro mas não lembrava de onde,a mente ainda enevoada pela dor,ouviu passos no corredor e levantou-se o mas depressa que alguém grogue consegue,a porta foi aberta e Tereze voltou-se para a janela quando deu de cara com o intruso.— Ouvi você do lado de fora!a náusea faz parte do processo de cura,alguns resquícios do veneno só desaparecem com alguns dias de repouso.— Haron tinha em mão uma bandeja e uma tijela.— Trouxe ensopado.— Ele tinha os olhos grudados nos dela como se buscasse o resquício de algo.— Faz muito te
A sensação era a de mil agulhas cravadas na pele,Tereze gemeu com a dor constante na perna direita mas não se atreveu a abrir os olhos,um sacolejar repentino fez com que os abrisse um pouco,as pálpebras estavam pesadas de mas para que pudesse distinguir a realidade de uma alucinação,dor era tudo que sentia,os braços em torno dela a alinharam melhor de encontro ao corpo solido colado ao seu e tudo que fez foi fechar outra vez os olhos.— Não durma humana!precisa prestar atenção na minha voz,tente manter os olhos abertos.— Tereze reconheceria aquela voz mesmo embaixo da água,algo dentro dela se agitou com a sensação revigorante que a voz lhe trouxe.— O que pensa estar fazendo?— murmurou em um fio de voz.— Salvando você humana tola!— a voz era despida de qualquer sentimento.— Se me odeia tanto porque não deixa que acabem com meu sofrimento?será melhor assim.— Se tivesse forças o suficiente talvez tivesse tentado acerta-lhe um soco no queixo.— A odeio sim!não tenho dúvidas disto,mas n
A noite estava fria,uma baixa significativa na temperatura havia deixado o clima sinistro,o vento soprava forte a copa das arvores fazendo galhos secos parecerem garras de monstros que espreitavam em meio a vegetação escura,o dia havia exigia muito mas do que o imaginado,uma coisa era o cansaço físico,ja o mental não era algo que se podia resolver da noite pro dia,não havia nem sinal de Selena muito menos um sinal de esperança que dissesse que elas teriam uma chance de se verem livre daquele lugar,ninguém tinha feito a escolta até a cabana onde vivia,ele sabia que ela não seria capaz de fugir sem a irmã.— Maldito fosse!— praguejou em voz alta,abriu a porta e entrou,sobre a pequena mesinha havia uma panela um prato e uma garrafa de vinho,sorriu com a ironia,pelo menos poderia se embebedar até cair em um sono profundo sem pegação com o alfa ou qualquer outro macho convencido em um sonho erótico. Próximo ao prato um papel,tirou a tampa da panela e o vapor subiu,ensopado de carne e le
Enquanto quase corria com a bandeja em mãos murmurava sobre como estava servindo a um idiota,como odiava cãs e como pensava apenas servir a comida em um prato no chão. O alfa não gostava de atrasos foi o que disse a anciã nada receptiva que a encontrou na cozinha.Tereze praticamente voava pelos corredores até o bendito escritório voando contra o tempo. Estava ofegante quando chegou até a porta,bateu uma,duas,três vezes e ninguém a atendeu,deu suspiro de alívio,girou a maçaneta e abriu a porta,estava tudo igual da última vez que estivera ali,o cheiro amadeirado a atingiu em cheio junto as lembraças do beijo e do intrigante sonho que tivera,esse lugar estava intrigando-a de um jeito esquisito,Tereze sentiu o rosto esquentar,nunca havia corado na presença de Alexander,ele era bonito,tinha cabelos loiros e olhos azuis brilhantes,até gostava quando ele a beijava,Alexander era alto e ela sempre ficava na ponta dos pés ao beija-lo,era delicado até o ponto de propor se tornarem amantes,Ter
Não era preciso ter um super olfato de lobo para que o inebriante aroma adocicado atingisse o nariz de Tereze,o lugar era lindo de um verdade escuro salpicado de pontos vermelhos,era coisa mas linda que já tinha visto,enquanto caminhavam em direção às inúmeras macieiras uma jovem franzina lhe estendeu a mão.— Meu nome é Suzana Wilde!também trabalho na qualidade.— a moça era tão branca que a luz do sol podia se dizer que a pele dela era quase translúcida,os cabelos da cor da palha lhe conferiam uma aparência quase infantil evidenciada por grandes olhos amarelos brilhantes.Tereze já havia visto aqueles olhos na maioria ali,era como se fossem de uma espécie diferente dos demais.— Prazer!sou Tereze Herries...—não terminou a frase.— Ouvi falar de você!aliás todos ouviram sobre as novas garotas humana.— A moça era gentil e tinha sempre um sorriso no rosto enquanto caminhavam rumo a uma direção que Tereze não fazia ideia.— Ficaremos aqui até as onze horas,faremos a separação dos fruto
Último capítulo