Eu acordei na enfermaria da escola. Daniel e Elemiah estavam ao meu lado e se debruçaram sobre mim rapidamente. Ambos perguntavam coisas aleatoriamente, eu não estava entendendo nada que eles falavam. Mas eu estava com sede. Com muita sede.
- Água... – balbuciei.
Nenhuma enfermeira estava ali no momento para me atender. Só estávamos eu, Daniel e Elemiah no recinto.
- Água... – falei novamente.
Ninguém me ouviu. E demorou um pouco para que eu conseguisse montar as frases que os meus anjos refletiam em meus pensamentos. Eles pareciam discutir alguma coisa.
- Precisamos explicar para ela imediatamente – disse Daniel, algo que finalmente eu consegui entender.
- Água... O que disse? – engoli em seco, olhando para Dan e, depois, para Miah. – O que têm que me explicar?
Daniel e Elemiah estavam com espadas em punho, olhando para os lados e para mim, alternadamente. Havia um barulho esquisito de... coisas quebrando...?
- Precisamos sair daqui – disse Elemiah, com urgência.
De repente,