Nos últimos dias a vida não estava sendo gentil com Grace Jones. Recém chegada em uma cidade, se aventura em um bar e decidi flertar com o primeiro cara que lhe aparece. Depois de uma noite de muito sexo, acredita que nunca mais o verá. Cortando qualquer tipo de reaproximação no dia seguinte, quando ele a deixa ele casa. Instagram da autora: J.C.Rodrigues Alves_escritora Naquela manhã, ao se apresentar para o trabalho, para sua surpresa e ironia, Sebastian Reed é nada mais nada menos que seu chefe e não quer nem um pouco esquecer da noite que tiveram juntos.
Ler maisSentada num banco de trás de um táxi, questionava o motivo pelo qual havia decidido me mudar para Janeau, Alasca. O lugar mais frio do mundo.
A resposta surgiu com uma dolorosa e amarga lembrança, anexado com apenas dois nomes.
O fato de estar ali, não significava que não gostava de sol. Até que gostava. Entretanto, dias chuvosos e até mesmo a neve, sempre tinha um lugar no meu coração.
– Mais um dia abaixo de zero – O motorista comenta, esfregando as mãos, quando o sinal fecha.
Começará a nevar e as ruas já estavam cobertas de neve.
Era início de dezembro, o que significava neve densa pelas próximas semanas e dias com cada vez menos luz solar.
O táxi estaciona pouco tempo depois em frente a uma casa larga, bege, de dois andares.
As luzes acesas, denunciava que ainda havia pessoas acordadas.
– Obrigado – O motorista agradece, quando pago a corrida e deixa minhas malas ao meu lado na calçada.
Respirando fundo, as pego, andando em direção da porta. Toco a campainha hesitante, me perguntando novamente se estava tomando a decisão certa.
Uma senhora de cabelos pretos, preso num coque firme, abre a porta.
– Boa noite – digo sem jeito sob seu olhar – Sou a Grace Jones. Nos falamos por telefone.
– Ah. Claro. Entre – Ela dá um passo para o lado, permitindo que pendurasse meu casaco no vestíbulo.
O interior da casa era como nas fotos: paredes pintadas de branco, carpete creme e móveis antigos.
Não havia quadros de pessoas mortas pendurados, o que para mim foi um alívio e nem uma dúzia de gatos famintos.
Era apenas uma modesta pensão.
– Vou levar você até seu quarto – diz Sra. Bailey, pegando uma das minhas malas.
A medida que nos aproximamos do segundo andar, vozes femininas nos envolve.
Animadas e estridentes.
Sra. Bailey suspira, fechando a porta de dois quartos.
– Aqui está. Como queria – diz ao abrir uma portanto final do corredor – Sem colega de quarto.
Olho às paredes cinzas em contraste com a cama de cabeceira branca e cortinas da mesma cor.
Havia uma escrivaninha ao lado da porta e duas prateleiras sobre a mesma.
– O closet não é muito espaçoso – comenta – Não acho que terá problemas com isso – diz olhando para minhas únicas duas malas – Qualquer coisa, estou lá em baixo.
Assinto, ouvindo a porta se fechar em minhas costas.
Coloco as malas sobre a cama, decidida em arrumar as roupas no closet.
Havia roupas ali, que tinha certeza que não usaria, por não ter tempo futuramente.
Mesmo sabendo disso, as levei, caso surgisse algum imprevisto.
No fundo de uma das malas, tiro um suéter verde– musgo com a letra D estampada, um porta– retrato e um chaveiro de ursinho.
Por alguns instantes, encaro a fotografia, antes de tomar coragem para deixá– la na escrivaninha.
Cheiro o suéter, inalando profundamente o perfume. Revivendo e desbloqueado memórias em minha mente.
Procurando meu porto seguro.
Aperto o chaveiro em minha mão, reprimindo ondas de emoções. As juntando rapidamente e colocando de volta na caixa.
Havia me tornado boa em escondê– las.
Termino de desfazer as malas, sem conseguir não prestar atenção nas vozes vindo do lado de fora do quarto.
O cheiro misto de perfumes, dizia claramente que estavam prestes a aproveitar a noite.
E o que eu faria a respeito disso?
Meus olhos vão até o closet.
Naquela momento tinha tempo livre e poderia usar um dos meus vestidos.
Era um bom jeito de começar em uma cidade nova.
Com o pé direito.
Entro novamente no closet, pegando um vestido roxo– escuro de mangas compridas.
Discreto e nem um pouco sensual.
Enquanto me arrumava, não sabia aonde iria ano que faria exatamente.
Só sabia que uma parte de mim gritava desesperadamente para algum tipo de socialização.
Contato físico.
O que me levava a outra questão, não muito importante: sexo.
Já fazia algum tempo que estava afastada dos homens e já começará a me sentir enferrujada.
Foi então que diante do espelho, decidi que iria desfrutar da companhia e do corpo de um homem naquela noite.
10 anos depois Arrumava alguns bolos na estufa, juntamente com um prato largo de bolinhos, quando sou abraçada por trás e recebo um beijo na curva do meu pescoço. Meu corpo se arrepia, reconhecendo seu toque. As mãos se espalma sobre meu ventre dilatado. Há pouco mais de duas semanas, havia entrado no terceiro semestre, oque significava, mais uma vez, que cada dia que se passava, estava mais próxima de dar a luz. A primeira vez que dei a luz, foi traumático, sem dúvida, devido a dor e a sensação de que não iria conseguir, acabando por acarretar minha morte e a de Ady. Foram 48 h de dor, chamando por todos que surgiam à minha mente, incluindo Sebastian. Sim, meu primeiro bebê, cuja gravidez foi inesperada, era uma menina. Uma menina que ao passar dos anos, ficava cada vez mais parecida com Sebastian, porém com o gênio de Ellen. Atribuo isto pelo fato de nunca ter me dado bem com Ellen, por causa disso Ady havia n
A hora do almoço passou que nem vi. Caminhando de um lado para o outro, ouvindo o gargalhar do vestido, começava a imaginar aonde estaríamos. Sebastian havia comentado algo sobre a lua de mel ser em Anchorage. Ainda não gostava de parar horas presa em um barco, esperando um peixe bobo morder a isca. Continuava não sendo atraente para mim. Mas ali, no corredor gélido do hospital, envolvida por vários barulhos internos, enfrentaria horas em mar aberto e suportaria o cheiro de peixe. Apenas para vê-lo sorrir e preparar o peixe com entusiasmo. Tiro o véu preso em meu cabelo impaciente, soltando o ar dos pulmões.- Grace – Olho para trás no mesmo instante, encontrando Elis – Pode vir comigo?- Aconteceu alguma coisa? – digo me aproximando.- Consegui entrar em contato com sua mãe – explica enquanto caminhamos – Ela é uma das nossas cirurgiãs do Seattle Reed, porém tirou uma licença há algum tempo – Elis me olha – Demorei algum tempo para associar o no
Tento entender uma vez as palavras de Jacob.- Onde ele está, Jacob? – pergunto novamente, tentando manter minha voz firme.- Ele foi socorrido e levado para o hospital. Para mim já era o suficiente.- Me leve para o hospital, por favor – digo ao motorista, que de imediato liga o motor do carro.- Grace, deveria ir para casa... – diz Jacob gentilmente.- Preciso saber se ele está bem – murmuro Jacob se afasta do carro, permitindo que o motorista manobrasse, voltando para a estrada.- Ela tem razão, Grace – diz Zoe num tom baixo – Não deveria ir para o hospital vestida de noiva.- Sebastian está bem – digo séria, meramente irritada. Nada havia acontecido com Sebastian. Tinha certeza de que ele estava bem, que só havia tudo ferimentos leves pelo corpo – Ele deve estar me esperando. Depois do hospital a gente vai voltar para a igreja e vamos nos casar. Ele estava bem. Era o Sebastian. Não podia acontecer nada com ele no dia de seu casamento. Ele h
Um telefone toca insistemente. Não queria acordar, queria ignorar o telefone e se aprofundar no meu sono. Eu não precisava mais acordar cedo. Não era mais cirurgiã mesmo. Cirurgiã, penso novamente. Se eu não era cirurgiã, o quê era agora.? Um braço se estende sobre mim, pegando algo no móvel ao lado, talvez o telefone, já que uma voz soou em seguida.- Alô? – diz Sebastian rouco, me despertando de vez – Hum.... Ela está aqui – Onde eu estava?, forço meus olhos a se abrirem, encarando Adison do outro lado da cama.- Por quê tanto barulho? – Adison murmura de outros fechados.- É pra você – diz Sebastian me entregando o telefone, antes de levantar.- Alô? – Afago meu cabelo ainda sonolenta.- Aonde você está? – Jacob pergunta entre dentes.- Jacob – digo suspirando – Estou na casa de Sebastian.- Em pleno dia do seu casamento? Encaro o vazio arregalando os olhos. Me lembrando do compromisso que tinha inadiável.- O casamento vai ser daqui há dua
- Se acham que acabou – diz Adison entrando no cômodo, tirando o vestido apressadamente – Estão enganado. Ela se ajoelha na frente de Sebastian, abocanhando seu pênis adormecido com firmeza. Chupando e lambendo com vontade. Sebastian a observa respirando pelos lábios entre abertos, se deixando levar pelo estímulo. Acariciando seu rosto como uma das mãos. Em poucos minutos seu pênis dava sinal de estar acordando, crescendo dentro da boca de Adison que, o babava. Ela mantém os olhos em mim, analisando minha expressão daquela cena. Sebastian estava prestes a foder ela bem na minha frente. Imaginar isso começava a me deixar excitada novamente. Não me importava em dividi-lo, já havia me acostumado com a ideia.- Venha até aqui – diz Adison me estendendo a mão, a seguro, ajoelhando ao seu lado, me colocando a ajudá-la a chupar Sebastian.- Boas meninas – Ele comenta, afagando nossas cabeças – Isto. Chupe o marido de vocês – Ele nos incentiva.
- Que tal tomarmos uma xícara de café na sala de estar? – Elis propõe algum tempo depois, ao terminar seu jantar.- Seria ótimo – diz Sra. Davis.- Ainda não terminei o jantar – digo com minha refeição pá metade – Podem ir sem mim.- Também não terminei. Fiquei tão envolvida na conversa que esqueci a comida – diz Adison.- Faço companhia á elas – Sebastian completa.- Sendo assim – Elis se levanta, juntamente com Sra. Davis e Zoe – Estamos esperando vocês na sala de estar. As observo sair do cômodo, conversando entre si. Olho para Adison notando sua súbita ausência. Tendo minhas pernas separadas em baixo da mesa e meu quadril puxado para a beirada da cadeira. Sinto uma língua macia deslizar com precisão por toda minha vagina, estimulando com perfeição meu clitóris.- O jantar está bom? – Sebastian pergunta de repente.- Parabenize Joane por min – digo tentando não gemer.- Tem espaço para a sobremesa? – pergunta com a voz sexy. Se ele estava se referindo
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