Alana Wayne não desejava muito para o futuro , queria apenas se tornar veterinária e se casar com o homem que ela amava , até descobrir no dia de sua formatura que ele tinha um caso com a sua irmã mais nova , de coração partido , ela joga tudo pelo ares e se muda para New York para se tornar a mulher bem sucedida que sua irmã sonhava em ser . Nove anos depois , Alana se torna uma brilhante CEO em uma grande empresa , mas com o porém de que agora ela não confia em mais ninguém . Ao retornar a sua cidade no estado do Tenessee para o casamento de seu irmão mais velho , ela vê seus caminhos se cruzando com Connor Mackenzie , um cowboy bonitão que tem completa paixão pela vida .
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O mundo parou. Meu corpo ficou rígido, como se meu sistema nervoso tivesse sido desligado de repente. O vestiário masculino, antes apenas um pano de fundo sem importância, agora parecia uma cena de pesadelo. O cheiro de desodorante misturado ao suor dos atletas, os armários metálicos alinhados contra a parede, o som distante das comemorações no ginásio... tudo se tornou um borrão indistinto. O que estava nítido, absurdamente nítido, era a visão do meu namorado, Jack Gardner, e da minha irmã mais nova, Amanda, se beijando como se fossem os únicos no mundo. As mãos dele, que tantas vezes seguraram as minhas, agora percorriam o corpo dela com a mesma intimidade com que já me tocaram. Os lábios que me prometeram amor eterno estavam devorando os dela. O buquê de girassóis escorregou dos meus dedos, despencando em câmera lenta até o chão. As pétalas amarelas se espalharam sobre o piso de azulejos frios, como um símbolo da ruína dos meus sonhos. Minha mente se recusava a processar. Aquilo não fazia sentido. Não podia ser real. — Alana... — a voz de Adam chegou até mim como um eco distante, cheia de confusão e preocupação. Jack e Amanda se afastaram no mesmo instante, como se tivessem sido atingidos por um raio. O rosto de Amanda estava corado, os olhos arregalados de culpa. Jack, por outro lado, pareceu congelar no lugar. Ele piscou algumas vezes, a boca abrindo e fechando como se buscasse uma desculpa plausível. Mas que desculpa poderia apagar o que eu acabara de ver? Meu coração batia tão forte que parecia reverberar em cada parte do meu corpo. Fechei os olhos por um instante e, como uma defesa involuntária, minha mente me arrastou para minutos antes, para o momento em que eu estava radiante no palco, pronunciando meu discurso de formatura. O ginásio do colégio Temple Hill Elementary School estava lotado, as vozes se misturando em um burburinho excitante. A cidade inteira parecia ter se reunido ali, testemunhando um rito de passagem que marcaria nossas vidas para sempre. O diretor Sheldon McCarthy falava com entusiasmo, seus olhos brilhando com orgulho enquanto exaltava as conquistas da turma de formandos de 2016. Seu discurso era encorajador, recheado de esperança e desafios para o futuro. Quando ele terminou, ajeitou a gravata e sorriu antes de anunciar: — Vamos chamar para subir ao palco e fazer o discurso de formatura a presidente do grêmio estudantil e oradora da turma, Alana Wayne! O som do meu nome ecoou no ginásio e um misto de emoção e nervosismo percorreu meu corpo. Respirei fundo e me levantei, recebendo incentivos dos meus colegas. Ao atravessar o espaço até o palco, minhas pernas tremiam um pouco, mas eu mantinha a expressão confiante. Sentada entre os bons amigos que tinha na pequena cidade de Erwin, eu , Alana Wayne respirei fundo antes de me levantar e seguir em direção ao pequeno palco de madeira. Ajeitando o chapéu de formatura, parei em frente ao microfone, unindo as duas mãos que começavam a suar de nervosismo. — Vai, Alana! — uma voz conhecida gritou do meio da multidão, fazendo-me sorrir. Posicionei-me em frente ao microfone e juntei as mãos, que estavam suadas. O calor da iluminação se misturava ao da adrenalina. — Para quem não me conhece, meu nome é Alana Wayne e serei a oradora desta noite! — Boa noite a todos! — Gostaria de agradecer pelo privilégio de ser a oradora de nossa turma nesse momento tão importante. Em nome dos formandos gostaria de agradecer a presença de todos que estão aqui, todos aqueles que se disponibilizaram para participar desta ocasião tão especial. — Aos nossos queridos colegas e professores, obrigada. Obrigada por todas as lições que aprendemos juntos e por todas as memórias aqui compartilhadas. Nunca nos esqueceremos uns dos outros. O ano de dois mil e dezesseis marcou o fim das nossas vidas escolares e se tornou também o pontapé inicial para a nossa próxima jornada rumo a realização dos nossos sonhos. — Estamos reunidos aqui para celebrar não apenas nossas conquistas acadêmicas, mas também para expressar nossa profunda gratidão a todos que nos apoiaram ao longo desta jornada. Dizem que juntos somos mais fortes , então que todos os momentos felizes e tristes que compartilhamos juntos nos tornem imbatíveis. Que venha a nossa vida universitária. E lembrem-se, o sucesso é uma jornada, não um destino. — Tenha fé em sua capacidade! Os aplausos explodiram ao meu redor e todo ginásio sente a explosão de energia.. Ao retornar ao meu lugar, Jack Gardner, o meu namorado, pegou minha mão e a apertou, seus olhos azuis brilhando de orgulho. — Você foi incrível! — ele sussurrou, beijando minha testa. Sorri, sentindo-me flutuar. Jack e eu compartilhávamos sonhos simples, mas perfeitos. Eu seguiria os passos do meu pai na veterinária, e ele construiria sua carreira como engenheiro. Nos casaríamos, teríamos filhos. Nossa história já estava escrita. O diretor começou a chamar os alunos para receberem os seus diplomas. Quando ouvi meu nome, minha pele formigou de excitação. Subi ao palco, recebi meu diploma e, ao ergê-lo para os colegas, senti-me radiante. Teria sido a cerimônia perfeita, se meus pais, Martha e Vincent, não estivessem ocupados demais para aparecer e parabenizar a filha que havia se formado com honras e sido aceita nas melhores universidades do país. Findada a cerimônia, Adam Wayne, meu irmão mais velho, veio ao meu encontro e me envolveu em um abraço apertado. — Você veio! — sorri feliz ao ver o meu irmão depois de quase um ano — Se lembrou da minha formatura . — Como eu poderia me esquecer disso? — Adam questionou ao se afastar de mim , então, me estendeu um buquê de girassóis — Parabéns pela sua formatura , irmãzinha. — Obrigada por vir! — falei ao receber as flores — Significa muito para mim. — Eu sei, papai e mãe estão ocupados demais para vir te dar os parabéns! — Adam apertou gentilmente minha bochecha — Mas eu não vim sozinho, a Amanda veio comigo, só que em algum momento ela desapareceu do meu campo de visão. — Onde está aquele cara de quem você tanto fala? — Jack? — Sorri. — Você vai adorar conhecê-lo! — Se ele te faz sorrir assim, já sou fã dele! Meus olhos vagaram pelo ginásio até encontrá-lo caminhando para o vestiário masculino. — Venha! — puxei Adam pela mão e fomos até lá…Alana: — Quem deu autorização para o Connor e enfiar um filho em você? — Lisa resmungou enquanto ajeitava o meu véu — Você não amava o seu trabalho? — Amava, mas não o bastante para perder o amor da minha vida para a distância! — respondi. — Espere até que o seu bebê te acorde de madrugada chorando e você terá que correr para a cozinha para preparar a mamadeira! — ela resmungou — Aí você vai sentir falta do seu trabalho perfeito de CEO. — Você quer saber um segredo em primeira mão? — perguntei. — Você vai me dizer de qualquer jeito, então... — Não é um bebê! — E o que é então, um cachorro? — ela soltou um longo suspiro. — São dois! — Dois o que? — São gêmeos. — Gêmeos? — ela gritou incrédula e então começou a sorrir igual a uma maluca — Ah meu Deus, você está totalmente ferrada! Era bom estarmos assim juntas. Éramos melhores amigas e irmãs, e agora ela também era a minha madrinha de casamento, e com sorte no futuro, ela seria a madrinha de um dos meus filhos.
Alana: Meus dedos deslizaram por cima do tecido de sua camisa, até chegar a barra e a erguer, o livrando da peça. Meus olhos percorreram seu peito nú, deleitando-se com a bela imagem. Toquei seu peito com a ponta dos dedos, acariciando desde seu tronco até os seus gominhos bem esculpidos e mamilos. Connor se aproximou mais de mim e grudando lábios nos meus abaixou as alças finas da minha camisola, expondo meus seios a luz do quarto. Sua mão se apressou em me despir da peça de seda e me pegando no colo ele me deitou sobre a cama. Seus lábios voltaram a se unir aos meus, sugando minha língua em um beijo cheio de desejo e paixão, enquanto suas mãos se fechavam em volta dos meus seios. Sua boca deslizou para o meu pescoço, traçando uma linha invisível até meus seios. Apertando-os combas mãos, ele começou a sugá-los, alternando de um para o outro. Meu corpo inteiro estava reagindo a ele, ardendo completamente em chamas. Suas mão tornaram a descer até a minha calcinha me despindo
Alana: Faltavam apenas dois dias para que pudéssemos nos ver. Como eu ainda não tinha tempo para viajar até Erwin, o meu cowboy estava vindo até mim. Eu sentia a sua falta a todo instante e queria poder estar perto dele. Mas, o destino não estava sendo muito justo conosco nas últimos semanas. Sempre que marcavamos para que ele viesse até New York algum imprevisto acontecia, sempre que era eu a ir, aparecia um trabalho importante, quando marcavamos de nos encontrar em alguma cidade próxima, também nunca dava certo. A sorte não estava mesmo a nosso favor. Felizmente daquela vez parecia que iria dar tudo certo. Foi o que eu pensei até ele me ligar uma noite antes do vôo. — Olá cowboy! — falei ao atender — Já fez a mala? — Joaninha, eu preciso falar com você sobre uma coisa séria. — Algo sério? Você não andou ciscando em outro galinheiro não é? — perguntei em um tom de brincadeira, mas já imaginando do que se tratava. — Aconteceu um problema com a entrega de queijos, e eu vou
Connor: — Uau! — ela sorriu admirada ao ver o Sol se pondo, tingindo o céu de vermelho — É lindo! — Você gostou? — perguntei tocando seus cabelos com cuidado. — É uma vista perfeita! — ela disse ao tirar uma foto. — Se parece com você, joaninha! — declarei — Bonito, vermelho e acolhedor, como você. — Você está estranho hoje! — ela observou — Me trouxe para ver o pôr do Sol, está pronunciando frases clichês, não está planejando me pedir um casamento, está? — Você aceitaria se eu pedisse? — questionei admirando o brilho de seus cabelos e o verde de seus olhos. — Não sei. Talvez sim! — ela respondeu. Sorri da expressão que ela fez. — Você se sente confortável em Erwin? — perguntei — Quero dizer, você não sente falta de New York? — As vezes sim! — ela sorriu — O caos da cidade as vezes é bem atrativo, New York é uma cidade linda, mas, lá não tem nenhum cowboy chucro e turrão para dizer que me ama! Foi impossível não sorrir de novo. — Mas, e quanto ao seu trabalho? — perguntei
Connor: O cheiro da costela de porco ao Molho Barbecue recendeu na cozinha quando abri o forno. — Alana!!! — gritei por seu nome ao colocar a bandeja sobre a mesa — A comida está pronta. — Já estou indo! — ela gritou de volta. Servi o arroz e a salada e então coloquei os pratos à mesa. Demorou alguns minutos até que ela finalmente descesse. — Alana!!! — chamei novamente. — Certo, certo! — ela disse enquanto descia os degraus da escadaria — Já estou aqui! Sorri da careta que ela fez e voltei a arrumar a mesa. — Connor!!! — ela me chamou com a voz falhando. Ergui a cabeça para olhar para ela e então a vi parada ao pé da escadaria com o sangue escorrendo de seu nariz. — O que foi? — perguntei preocupado indo até ela — O que aconteceu? — Eu não sei! — ela respondeu se segurando a mim — O chão está... Antes que ela pudesse concluir a frase, seus joelhos amoleceram e ela deixou o corpo cair para trás. A segurei rapidamente em meus braços. — Alana!!! — chamei por ela tocando s
Connor: Alana e Bill Margolin pareciam estar se entendendo bem. Depois da visita inesperada dele, da esposa Sally e de Lisa eles passaram a se tratar de forma mais amena e afetuosa. Agora, sempre que ele podia vinha visitar ela, e Alana sempre o recebia bem. Mas, não dava para negar que ela ainda havia se aberto totalmente para aquele relacionamento de pai e filha. Sally parecia aceitar bem a situação, já que sabia muito bem dos sentimentos anteriores do marido para com a mãe de Alana, e sabia também que agora quem ele amava era ela. Sobre os Wayne, Martha e Vincent procuraram por ela algumas, mas a Alana se recusou a recebê-los e ouvir as desculpas esfarrapadas dos dois depois de deixá-la no escuro por tanto tempo. Amanda resolveu voltar aos seus estudos e levou Jack junto consigo para Nashville, para que ele se libertasse da obsessão que desenvolveu pela Alana. Quanto a minha joaninha, eu estava mais do que feliz por tê-la ao meu lado, mas me incomodava que ela trabalhasse ta
Último capítulo